domingo, 9 de outubro de 2011

Creatina e Exercício Físico

Segundo a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva (ISSN), a suplementação de creatina, na forma de creatina monohidratada é o suplemento mais eficaz disponível atualmente para atletas e praticantes de atividade física que realizam exercícios de alta intensidade. Este suplemento tem o objetivo de aumentar a capacidade de realizar exercícios de alta intensidade e aumentar a massa magra durante o treinamento. 
A creatina participa diretamente da síntese de adenosina trifosfato, ou ATP (fonte energética do organismo), necessário para o fornecimento de energia para o exercício, razão pela qual é freqüentemente recomendada para pessoas que praticam atividades físicas de alta intensidade. Ao ingerir suplementos de creatina, o atleta não tem suas reservas de ATP diminuídas tão rapidamente e mantém energia especialmente para exercícios de repetição de força, como os da musculação.

A eficácia da suplementação do aminoácido creatina continua sendo atualmente alvo de inúmeras discussões, devido ao seu caráter controverso. Enquanto os praticantes de musculação aparentemente se beneficiam da suplementação de creatina, o mesmo não acontece com quem se exercita com atividades aeróbicas. Além disso, avaliação minuciosa das pesquisas científicas realizadas até o presente momento indica que o único efeito colateral reportado por essa suplementação é o ganho de peso, devido, possivelmente, à retenção hídrica ou pelo aumento da síntese de proteínas contráteis do músculo (em última análise, ganho de massa muscular). 
Em 2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a resolução RDC n. 18/2010 que libera o uso de creatina apenas para atletas em exercícios repetitivos de alta intensidade e curta duração. No entanto, segundo a ISSN, não há nenhuma evidência científica convincente de que o uso a curto ou longo prazo da creatina monohidratada apresente quaisquer efeitos prejudiciais sobre os indivíduos saudáveis que pratiquem exercícios de alta intensidade. De uma maneira geral, tanto a Anvisa quanto a ISSN indicam que a suplementação deve ser realizada de acordo com a avaliação nutricional prévia de um profissional especializado.
 
Fonte: http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=639&categoria=6
 

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